Inclusão de betões sustentáveis em conformidade com a Resolução 0472 de 2017 e a redução das emissões no sector construtor colombiano: Análise de materiais
DOI:
https://doi.org/10.22335/rlct.v14i1.1510Palavras-chave:
resíduos de construção e demolição (RCD), betão sustentável, pegada de carbono, construção sustentável, ciclo de vida da construção, gases de efeito de estufa (GEE)Resumo
É actualmente reconhecido que o sector da construção é um dos principais geradores de resíduos de construção e demolição (RCD) e de emissões de gases de efeito estufa (GEE) em todo o mundo. Embora a Resolução 0472 de 2017 exista a nível nacional para levar a cabo uma gestão adequada dos RCD, é importante analisar a influência do cumprimento desta regulamentação na geração e possível redução dos GEE. Por esta razão, esta investigação visa avaliar tecnicamente a relação entre a componente nrmativa da gestão de RCD (Resolução 472 de 2017) e a redução da pegada de carbono na primeira fase do ciclo de construção, estabelecendo como estudo de caso uma edificação em altura localizada na cidade de Medellín. Para este efeito, foram propostos quatro cenários de conformidade com o Programa de Gestão Ambiental (PGA) com base em diferentes projectos de misturas de betão de 24 MPa de resistência à compressão, avaliando além a pegada de carbono de cada cenário. Os desenhos da mistura de betão apresentavam a inclusão de aditivos superplástificantes, substituições parciais de cimento com cinza volante e/ou substituições parciais de agregados virgens por agregados reciclados. Os resultados mostraram que que para o cumprimento da normativa de RCD é estratégica a substituição parcial de agregados virgens por agregados reciclados (cenário 3), mas para a redução na pegada de carbon é importante a substituição parcial de cimento por cinza volante, incluindo aditivos superplástificantes (cenário 2). Por conseguinte, o cenário 4, que liga todas as estratégias acima mencionadas, apresenta taxas de cumprimento elevadas (17,2% contra 11,3% no cenário de base) e uma redução da pegada de carbono (338,1 kg de CO2 /m2 contra 438,1 kg de CO2/m2 no cenário de base).
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